terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Jean

Hoje é níver do Jean!
Injusto ninguém na cidade!
Vamos fazer uma reuniãozinha e fazer momentos legais como este do ano passado? Mas não precisa ser tão quente como estava!!!
Quem se habilita?!?
Eu vou, eu vou!!

Mas... antes que o dia real passe...
Parabéns pra ti e que tenhas tudinho de "bão" e faceiro no próximo ano!!

domingo, 28 de dezembro de 2008

Uruguay












Me enche de felicidade inexplicável!
Na estrada aquele silêncio, a linda paisagem deserta, o caminho reto que se sumia no horizonte... Fui parar no Uruguay "sem querer". Eu nem acreditava! Respirava aquele cheiro da gasolina uruguaia, aquele cheiro de plátanos no verão... Olhava aquelas casinhas baixinhas de teto reto, ouvia aquela língua que eu adoro ouvir.


Me enche de felicidade inexplicável!! Estar no meio de um lugar e de pessoas despretensiosas, onde parece que tudo resiste bravamente às invasões culturais dos outros lugares, onde soa e aparenta uma certa inocência que me remete ao tempo em que não éramos tão neuróticos com a tecnologia da informação e à agressão psicológica dos dias de hoje, que nossa capacidade de ser não consegue acompanhar.

Me enche de felicidade inexplicável comer un "helado de dulce de leche" e compartilhar todo esse meu estado entumecido de alegria com quem me proporciona isso!

sábado, 20 de dezembro de 2008

Papai Noel

Há pouco conheci essas lindas meninas, com quem tive o prazer de passar uma tarde.

Sua mãe é quem cuida da limpeza do prédio onde moro. Terminadas as aulas, elas acompanharam a mãe em seu trabalho.
Sentadas nas escadas, com aquelas carinhas de tédio, não consegui ficar indiferente aos seus olhares de "Eba, algum movimento acontece por aqui!" e começamos a conversar.
Passamos uma tarde bem animada, com direito a sorvete e música!

Uma semana depois, vem o pedido para eu escrever para elas a cartinha pro Papai Noel dos Correios.

"Querido Papai Noel", pra ti foi enviado o pedido de duas meninas que desejam uma boneca cada uma, além de uma piscina e uma bicicleta.

De quebra, a mãe pediu também material escolar e sapatos. Desta parte Dona Aninha Noel se encarregou.

Nessas horas esqueço todo meu discurso contra o velho gordo e encasacado da Coca-Cola e essa onda consumista que nos prende no final do ano...
Não vale olhar esses dois rostinhos faceiros, ainda inocentes e esperançosos, e dar uma mãozinha para que seus sonhos sejam em parte realizados?

Feliz Natal para todos, inclusive àqueles que, como eu, não têm nada a ver com aquele que nasceu há 2008 anos de uma mãe virgem e blá, blá, blá!!

Grandona

Não sabia muito bem o que estava acontecendo, mas bastante movimento tinha.
Com seu vestidinho florido, presa apenas por uma mão, ela andava pra lá e pra cá, em meio a "seus" convidados, demonstrando que tudo aquilo e todos aqueles faziam parte de um grande cenário que a deixava muito à vontade.
Na hora do parabéns, todos olhavam para ela e batiam palmas como que a convidando para também bater. O que será que estava acontecendo?
Quando ouviu seu nome em coro, repetidamente, após o "rá-tim-bum", percebeu que o negócio era com ela mesma.

Nossa grandona está quase, quase caminhando sozinha, está dentuça e tem seu linguajar próprio, além de "vovó", "Vavá", "papai" e "mamãe" já com aquele sotaque manhoso e irresistível: "mããíín"!

Semaninha


Ô coisa bem boa essa semaninha que passou!!
Tanta coisa aconteceu que deu vontade de escrever mil coisas a cada dia. Mas com essas mil coisas feitas, mal consegui parar em casa, muito menos na frente do computador. Me deu até vontade de fazer... uma lista!! Pra compartilhar com vocês o que aconteceu, sem ter que escrever um tratado a respeito de cada uma delas! Como a gente se sente pleno quando percebe as coisas boas que nos acontecem!!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Trezegraus

Dia 06.06.08 foi o primeiro encontro do grupo.

James e Thiago já trabalhavam juntos há tempos e queriam formar uma banda de música instrumental que não tivesse "um cabeça", que todos abraçassem juntos a causa. Alguma proposta nova, mas ainda nada sabido. Chamaram a mim e ao Jakka pra participar do trabalho.

Após alguns pouquíssimos ensaios veio a notícia de que o projeto do James e do Thiago para a gravação de um cd, com apoio da Fumproarte, tinha sido aprovado. Como recém tinham formado o grupo e, paralelamente, teriam que se dedicar à gravação do cd com músicos convidados, eles fizeram a "terrível" proposta de gravar o cd com esse novo grupo e perguntaram o que eu e o Jakka achávamos.

Resultado: o grupo tinha "meia dúzia de ensaio pingado" e já tinha um cd pra gravar!!

Logo em seguida já veio o convite para participarmos do "Primeiro Festival Jazz às Pampas", que aconteceu em outubro no TSP.

Nome do grupo? Depois de muito pensar e a nenhuma conclusão chegar... James precisava mandar o material pro Festival imediatamente... acabou que escolheu o nome mais inusitado, que foi a temperatura que tava na rua, no dia em que nos reunimos para decidir o nome da banda. Nos mandou um e-mail avisando "Ó, mandei o nome da banda como sendo Trezegraus!"

Pronto!
Estamos aí!!
Começamos as gravações do cd nesta semana! Acho que será um trabalho muito gostoso!!
Estou super feliz!

Ainda sem a autorização da fotógrafa Lu Mena Barreto (já vou pedir pra ela. Se der galho eu edito aqui este post), vou fazer propaganda do trabalho dela que me deixou muito surpresa pelo seu olho maravilhoso!! Essas fotos foram tiradas no ensaio do dia 03.12.08. Parabéns, Lu!

http://picasaweb.google.com/lu.menabarreto/13Ensaio#


E hoje descobri que tem uma amostrinha na internet da gravação ao vivo do show no TSP, dia 22.10.08. Tá... dêem um desconto, é ao vivo, "aquela" equalização, com nossa banda neném. Mas neném também tem muito pra ser curtido!

http://www.buzinadogasometro.com.br/web/artista/Perfil.aspx?id=102



"Trezegraus"

Thiago Colombo - violão
James Liberato - violão e guitarra
Aninha Freire - contrabaixo acústico
Luiz Jakka - percussão

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Vó Necy

Hoje faz 18 anos que minha vovozinha se foi.

Se aqui ainda estivesse, estaria com 85.
Vovó vaidosa e cheirosa... perfumada até demais!
Sempre vestida com blusa de abotoar, saia, anágua, meia-calça cor da pele e sapato de salto.
Acordava e ia direto se maquiar.
Vovó dondoca.
Tinha medo de ir pro sítio por causa das cobras.
Tinha uma casa com quadros por todos os lados.
Móveis antigos e bastante cacarecos a serem descobertos e fuçados.
Tocava piano, bordava e falava Francês.
Pintava as unhas, fazia escova.
Convidava as amigas para o chá preto das 17h, em louças reservadas só pra isso.
...porém falava de boca cheia...
Pessoa generosa, generosa até demais.
Inventava até o que não tinha para aos outros agradar.
Tocava violão e assobiava com um vibrato de invejar!
Dirigia seu Corcel II begezinho. Fazia cada barbeiragem!
Ela quem me ensinou a dirigir... nos meus 10 anos de idade!!
Ia passear comigo e me ensinava a cantar cantigas.
Jogava canastra com a netinha que a passava pra trás.
Na praia não ia pra praia. (Tenho a quem puxar.)
Passava o verão arrumando a casa e com a vassoura na mão.
Gostava de ter seus cadernos onde escrevia poesias e escrevia suas lições de Francês e de Inglês, com sua caligrafia impecável!
De tarde tinha sono compulsivo. Bobeava, dormia até em pé.
Como roncava!! Tremia a casa!!
Se dedicava à neta única como se só existisse ela na vida.
Netinha dondoca. Sempre ganhou da vovó tudo o que quis!!
Nunca podia faltar um pacote de "filhós" pra comer.
Netinha boneca que, antes de sair de casa, precisava passar na frente do espelho para que a e a babá a fizessem uma "cachucha" ou "chiquinha" de cada lado, com o cabelo bem penteado.

Um sábado, depois do almoço, fui me despedir dela pra ir para o ensaio.
Ela me deu um abraço que me disse tudo. Transmitiu o quanto me amava e que não estaria mais fisicamente presente daquele dia em diante.
Ela sabia. Eu passei a saber a partir daquele momento.
Pouco antes do Natal. Ela comprou presentes para toda a família, deixou cada um com seu nome e respectivo bilhetinho e foi para o hospital.

"Tita: Te amo muito. Sê uma boa moça como tens sido até hoje. Abraço, vó Necy. e um beijo."

, tentando! Às vezes é difícil, mas não quero te desapontar!
Te amo!
Obrigada por tudo!!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Tarefas Inusitadas II

Voltando à série "Abrindo horizontes - faça o que você achou que nunca iria fazer", depois de uma noite de dança circular e uma ida ao jogo de futebol no estádio, acabo de chegar de um sambão!!

Uma amiga está tocando no grupo de percussão "Turucutá" e tocaram no "Afro-sul/Odomodê".
Antes de ver a superdesenvoltura dela, não só tocando como "apitando" e conduzindo toda aquela batucada, assisti também a uma dança afro.

Muito bonito! Tudo muito interessante!!

Me senti um ET ali, mas tudo bem.

Fiquei tão feliz de ter feito outra coisa "diferente" e ter me divertido!!

sábado, 6 de dezembro de 2008

Dos gardenias para ti


Gostaria de deixar aqui registrado a felicidade que o cheiro da gardênia me traz!
Como é bom acordar de manhã e respirar o cheirinho que está em casa, das flores que mamãe nunca esqueceu de deixar junto a mim, durante todas as semanas de dezembro de toda a minha vida!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Entrelinhas

Pesar

Em uma de minhas viagens fui parar num vilarejo do interior do país Imaginário, onde conheci Sra. Lee.

Uma senhora muito querida, simpática, porém reservada. Tinha muita dificuldade para se locomover. Olhei para seus pés e vi que, na minha frente, estava um remanescente exemplar chinês com "pé de lótus".
Já tinha ouvido falar daquilo, mas nunca tinha estado tão perto para ver como era.

Ela me convidou para sentar em sua varanda e perguntou se eu queria um chá.
Passei uma tarde inteira com ela e de lá eu não queria sair. Era muito gostosa a sua companhia. Tínhamos muitas coisas para conversar e bastante trocas culturais para fazer. Gostamos muito uma da outra.

O que me deixava triste era que, por causa de sua limitação motora, deixamos de fazer muitas coisas.

Ela disse que um de seus maiores sonhos era ter podido jogar bola e correr livre num campo, mas que seus pés de lótus vinham de uma tradição de seu país e o processo já começava desde muito pequenininha, sem que ela tivesse a oportunidade de optar. Era um processo muito doloroso.
Se acostumou porque não sabia como era ser diferente.

Estava chegando a hora de eu ir embora. Algo me deixava inquieta. Eu queria muito acompanhar a Sra. Lee por muito tempo ainda e queria tanto ter a oportunidade de vivenciar com ela a realização de seu sonho.

Comentei com ela que eu tinha ouvido falar de um médico que poderia reverter a sua situação, mas que seria uma difícil temporada. Ela precisaria de muita coragem e paciência, mas que com cirurgia, fisioterapia e uma boa dose de força de vontade, ela ainda poderia viver muitos anos caminhando normalmente e, quem sabe, até correndo.

A princípio ela se animou com a idéia. Pegou minha mão e resolveu que queria ir comigo.
Eu não tinha muito tempo, meu trem estava por partir e era necessário que fôssemos relativamente rápidas.
Ela se levantou.
Apoiada em mim, seu peso e sua dificuldade às vezes faziam com que eu me desequilibrasse e também tivesse dificuldade para andar com o cuidado de não deixá-la cair.
Na medida em que ficava muito tempo em pé e dava um... dois... três passos... ia doendo nela cada vez mais. Doía muito.

Essa dor fez com que ela pensasse em toda a sua vida, como ela passou todos esses anos e como ela sempre foi e chegou até ali. Assim ela sabia ser. Essa dor fez com que ela questionasse o fato de ter pés comuns e vir a transformar-se numa "idiota", pois possuir pés de lótus, na sua cultura, era prestigiado e raro. Essa dor lhe reconfortava por tudo dela saber e lhe deu medo do que não conhecia para além dela. Essa dor fez com que duvidasse de que poderia um dia andar normalmente. Queria ela mesmo andar normalmente? Essa dor fez com que ela não suportasse mais, largasse a minha mão e sentasse de novo.

Eu segui. Precisava pegar meu trem.

No caminho eu comecei a chorar. Queria muito continuar com Sra. Lee. Juro que é bom ter pés normais e poder andar!
...agora só posso lamentar e me conformar com o fato de que ela realmente não teria forças para andar muito. E eu não poderia carregá-la na garupa para o resto da vida.

Boa sorte, Sra. Lee! Realmente gostei muito de ter estado contigo!!

Mais um momento

Outro sentimento gostoso da semana passada foi quando um ex-namorado veio me mostrar a agenda 2009 que sua esposa o presenteou.

Em cada página ela colocou fotos de bons momentos que ele passou na vida e pessoas queridas dele.

E eu estava lá.

Fiquei feliz por estar entre as pessoas queridas. Porque foi uma iniciativa da esposa dele. Porque existem diferentes patamares de querer bem sem ter que se estressar com isso. Porque não tem preço que pague a liberdade de não se ter medo.

Homenagem

Sábado estava acabando de tirar uma sestinha, quando toca o telefone.

Era minha amiga Patty dizendo que seus pais estavam em Porto Alegre e que sua mãe tinha um presente pra mim.

Qual não foi a minha surpresa quando vi que Dna. Valcíria tinha pintado um quadro cujo tema era eu tocando contrabaixo!!
Foram dois meses de trabalho!!

Nossa... como fiquei contente!! Foi muito inusitado!
Nem sei como agradecer tamanho carinho!

Muito obrigada!!!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Níver Ka!!


Lady Ka hoje vai aos céus,
faz 30 anos,
muda de país,
muda de vida.

Deixa aqui a felicidade,
conquista lá mais felicidade.
Engorda a vida,
sabe que é querida onde quer que vá.

Parabéns, amiga blogueira!
Segue conquistando teus caminhos
dando o melhor de ti e não desanimando quando tudo parecer difícil!
Se isso acontecer, não esqueças de nós aqui, que adoramos te ler!!

Beijos, abraços e faceirices!